DESCASO NA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE RETIROLÂNDIA/BA.

Em pleno ano de 2019, mesmo após termos uma LEI FEDERAL DE N° 13.022, DE AGOSTO DE 2014, que dispõe sobre o estatuto geral das guardas municipais, a qual ainda deu de bandeja aos municípios no Capitulo XI, Artigo 22 - dois anos para que as guardas, comandantes e gestores se adaptassem a mesma, ou seja, tiveram ate 2016 pra fazer no minimo o básico para que sua gcm's locais fossem reconhecida e respeitada como verdadeiramente um órgão de segurança pública, a última leva de prefeitos que vieram dos resultados da eleições de 2016 em especial na região do Sisal na Bahia, pouco ou nada fizeram para as Guardas Municipais, onde desrespeitam ate o direito de defesa de seus próprios agentes não levando em conta outra LEI FEDERAL DE N° 13.060, que disciplina o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública, em todo territorio nacional, onde no Art. 5° deixa bem claro, "O poder público TEM O DEVER de fornecer a todo agente de segurança pública instrumentos de menor potencial ofensivo para uso racional da força."

E a cada dia, em grupos de whatsapp, conversas telefônicas ou ate pessoalmente, continuamos a ficar sabendo de descasos em nossa região, como a da Guarda Civil Municipal de Retirolândia onde vem passando uma fase difícil e o que não dizer vergonhosa para a gestão municipal, onde tivemos informações de colegas trabalhando de sandália, sem epi's, três anos sem receber fardamento, sem receber horas extras, não possuem sede e nem vtr própria tendo essa o risco de perder a qualquer momento, e o pior, pasmem possuem em seu quadro guardas contratados, o "fim da picada", como diz o ditado popular.

A AGMSISAL fica triste e lamenta ao ver relatos como esses de Retirolândia, onde a gestão não consegue perceber a grande importância que tem uma Guarda Municipal para o município, uma força de segurança que cresceu demais nos últimos anos, chegando a causar inveja e atrair perseguidores, mas que adquiriu a confiança e o respeito da população que hoje nos tem muito mais que patrulheiros e protetores mas como amigos e parceiros da comunidade.